Material: Lâminas

Preparo:

AMOSTRAS CERVICAIS
As amostras de cervix feminina devem conter o máximo possível de células epiteliais colunares, pois a C. trachomatis é um organismo intracelular que infecta este tipo de células. Limpar o cervix com swab estéril antes de coletar a amostra. Inserir a escova/espátula no canal cervical efetuando movimento rotativo na junção escamo-colunar, retirar sem tocar nas superfícies vaginais.

AMOSTRAS URETRAIS
As amostras provenientes da uretra masculina deverão conter células epiteliais intactas para garantir a precisão do diagnóstico. O paciente não deve urinar uma hora antes da coleta do material. Inserir o swab (específico para coleta uretral) de 2 a 4cm dentro da uretra, girar e retirar.

SECREÇÃO OCULAR
As amostras deverão ser coletadas antes da aplicação de antibióticos, soluções, colírios ou outros medicamentos. Deve-se desprezar a secreção purulenta superficial e, com swab colher o material da parte interna da pálpebra inferior.

– Preparo das lâminas
Para preparar as lâminas deve-se passar a espátula/escova/swab em movimentos rotativos para frente e para trás, deixar as amostras secarem ao ar e logo em seguida fixar com metanol durante 5 minutos, escoar e deixar secar.
OBS.: Soro, urina, swab, Stuart e esperma não são materiais adequados para a realização deste exame.

Interpretação:

Detecção de infecção em conjuntiva, uretra, reto e endocervix.

Infecção por Chlamydia trachomatis é reconhecida como causa importante e de alta incidência dentre as doenças sexualmente transmitidas (DST). A presença de Chlamydia pode estar associada a casos de infecções cervicais, doença inflamatória pélvica, conjuntivite infantil, pneumonia, uretrite e epididimite. É a causa mais comum de uretrite não gonocócica masculina e com severas consequências em mulheres. É também a causa mais frequente de infertilidade, tanto em homens como em mulheres, podendo muitas vezes aparecer após infecções maltratadas ou mal diagnosticadas.
Exame que possibilita a visualização direta das estruturas antigênicas da Chlamidia por imunofluorescência direta.
Visualização direta da Chlamydia por coloração com anticorpos marcados, usando estes anticorpos o teste permite a sensibilidade de 80 a 90% com especificidade de 98 a 99%, quando comparado com a cultura.

Indicação: Por sua apresentação oligossintomática ou assintomática e ausência de critérios específicos para o diagnóstico clínico, a infecção por C. trachomatis torna obrigatório o diagnóstico laboratorial em quase todos os casos.

Interpretação clínica: O exame tem sensibilidade de 85% e especificidade de 99%, mas depende da experiência do examinador. Pode haver resultados falso-positivos com outras bactérias.

Sugestão de leitura complementar:
Marques CAS, Menezes MLB, Coelho IAG, et al. Infecção Genital por Chlamydia Trachomatis em Casais Atendidos em Ambulatório de Esterilidade Conjugal. J Bras Doenças Sex Transm 2007; 19(1): 5-10.
Seadi CF, Oravec R, von Poser B, et al. Diagnóstico laboratorial da infecção pela Chlamydia trachomatis: vantagens e desvantagens das técnicas. J Bras Patol Med laborat 2002; 38(2):125-33.

Coleta:

AMOSTRAS CERVICAIS
As amostras de cervix feminina devem conter o máximo possível de células epiteliais colunares, pois a C. trachomatis é um organismo intracelular que infecta este tipo de células. Limpar o cervix com swab estéril antes de coletar a amostra. Inserir a escova/espátula no canal cervical efetuando movimento rotativo na junção escamo-colunar, retirar sem tocar nas superfícies vaginais.

AMOSTRAS URETRAIS
As amostras provenientes da uretra masculina deverão conter células epiteliais intactas para garantir a precisão do diagnóstico. O paciente não deve urinar uma hora antes da coleta do material. Inserir o swab (específico para coleta uretral) de 2 a 4cm dentro da uretra, girar e retirar.

SECREÇÃO OCULAR
As amostras deverão ser coletadas antes da aplicação de antibióticos, soluções, colírios ou outros medicamentos. Deve-se desprezar a secreção purulenta superficial e, com swab colher o material da parte interna da pálpebra inferior.

– Preparo das lâminas
Para preparar as lâminas deve-se passar a espátula/escova/swab em movimentos rotativos para frente e para trás, deixar as amostras secarem ao ar e logo em seguida fixar com metanol durante 5 minutos, escoar e deixar secar.
OBS.: Soro, urina, swab, Stuart e esperma não são materiais adequados para a realização deste exame.