Material: soro TOX

Preparo: Deve ser realizada antes da próxima dose do medicamento. A dose de medicamento deve ser estável por pelo menos dois dias e não deve ter havido falha na tomada do mesmo. Em suspeita de intoxicação, pelo menos seis horas após a última dose

Interpretação:

Os níveis séricos de ácido valpróico devem ser mantidos na faixa de referência indicada. Concentrações superiores às concentrações tóxicas podem causar toxicidade direta ou indireta em vários órgãos, notadamente fígado, medula óssea e tecido cerebral.
Interferentes: recomenda*se tomada do medicamento e coleta da amostra realizadas de modo constante, dada à característica circadiana das concentrações de ácido valpróico. A exposição a qualquer agente metabolizado do álcool ou hepatotóxico pode interferir nos níveis séricos da droga, especialmente álcool. Processos patológicos que envolvam o fígado também podem interferir nos valores.
Indicação: Monitoração de níveis terapêuticos de ácido valpróico (valproato), utilizado no tratamento de epilepsias.

Sugestão de leitura complementar:
Antunes MV, Nagel V, Linden R, Werlang HO, Hermes D. Determinação de ácido valpróico em soro por cromatografia líquida de alta eficiência com detector de arranjo de diodos (CLAE*DAD), após derivatização com brometo de fenacila. Quim Nova 2009; 32(5), 1227*30.

Resolução RDC nº 67, de 08 de outubro de 2007 (Anexo VIII). Disponível em http://portal.crfsp.org.br/juridico*sp*42924454/legislacao/1009*resolucao*rdc*no*67*de*08*de*outubro*de*2007*anexo*viii.html, consulta em 03 de janeiro de 2015.

Coleta: Coletar 2ml em tubo vermelho sem gel e enviar REFRIGERADO